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Quer abrir uma loja de roupas infantis? Veja quais impostos entram na conta

Marcelodezembro 5, 20255 Mins read3

abrir uma loja de roupas infantis

Tópico: Abrir uma Loja de Roupas Infantis

Abrir o próprio negócio é o sonho de muitas pessoas. No varejo, especialmente, abrir uma loja de roupas infantis se tornou uma escolha comum por causa da alta procura, recompra constante e estabilidade do segmento.
Porém, junto com o sonho, surgem dúvidas importantes. Uma das principais envolve impostos.

Muita gente começa sem entender exatamente quais tributos vai pagar. Esse erro costuma gerar sustos no caixa, problemas com o contador e até endividamento desnecessário.
Por isso, entender os impostos antes de abrir uma loja de roupas infantis é um passo essencial para começar do jeito certo.

Neste post, você vai entender quais impostos existem, como eles funcionam e o que muda conforme o tipo de empresa. Tudo explicado de forma clara, sem juridiquês, e pensado para quem compra no atacado e revende no varejo.

Por que entender os impostos é fundamental antes de abrir a loja

Quando alguém decide abrir uma loja de roupas infantis, costuma focar no ponto comercial, nos produtos e no preço de venda. Tudo isso é importante. Porém, ignorar os impostos compromete qualquer planejamento.

Imposto não é algo opcional. Ele entra direto no custo da operação. Se você não calcula corretamente, corre o risco de achar que está lucrando quando, na prática, não está.

Outro ponto importante é que o regime tributário influencia o preço de venda. Quem compra no atacado precisa incluir todos os encargos no cálculo. Isso evita vender barato demais e trabalhar sem margem.

Por isso, conhecer os impostos não é burocracia. É estratégia.

Quais impostos existem ao abrir uma loja de roupas infantis

Ao abrir uma loja de roupas infantis, você não paga um único imposto. Na verdade, existem tributos federais, estaduais e municipais. A quantidade e o valor variam conforme o enquadramento da empresa.

De forma geral, os principais impostos envolvidos são:

Simples Nacional ou impostos do Lucro Presumido
ICMS sobre vendas
INSS
FGTS, quando há funcionários
Taxas municipais

Entender cada um deles ajuda você a prevenir erros e fazer escolhas mais conscientes logo no início.

Simples Nacional: a opção mais comum para quem está começando

Para a maioria das pessoas que desejam abrir uma loja de roupas infantis, o Simples Nacional costuma ser o melhor caminho. Ele reúne vários impostos em uma única guia mensal.

Nesse regime, você paga em uma única cobrança tributos como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ICMS e INSS patronal. Isso facilita bastante o controle financeiro.

A alíquota depende do faturamento anual da empresa. No comércio, ela costuma começar em torno de 4% a 6% sobre o faturamento bruto, variando conforme o crescimento do negócio.

O Simples Nacional ajuda especialmente quem compra no atacado e revende no varejo, pois simplifica obrigações fiscais e evita surpresas mensais.

Mesmo assim, é essencial acompanhar o faturamento. Se ultrapassar o limite anual, a empresa muda de regime.

ICMS: imposto sobre circulação de mercadorias

O ICMS é um dos impostos mais importantes ao abrir uma loja de roupas infantis. Ele incide sobre a venda de mercadorias e é estadual.

No Simples Nacional, o ICMS já está embutido na guia mensal. Porém, ele continua existindo e impacta diretamente a formação de preços.

Quando você compra roupas infantis no atacado, o fornecedor já embute o ICMS no valor. Depois, ao vender no varejo, o imposto incide novamente conforme o regime da empresa.

Entender isso evita erros comuns, como calcular o preço de venda apenas considerando o custo da peça. O imposto precisa estar dentro da conta desde o começo.

Impostos federais fora do Simples Nacional

Caso a loja não se enquadre no Simples Nacional, o negócio pode seguir para o Lucro Presumido ou outro regime. Isso costuma acontecer com empresas maiores.

Nesse cenário, os impostos passam a ser pagos separadamente. IRPJ, CSLL, PIS e Cofins deixam de estar unificados e exigem mais controle.

Para quem está começando, esse modelo costuma ser mais complexo e oneroso. Por isso, não é o mais indicado logo ao abrir uma loja de roupas infantis.

Ainda assim, é importante saber que essa possibilidade existe conforme o crescimento do negócio.

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INSS e FGTS: impostos sobre funcionários

Se você pretende contratar funcionários ao abrir uma loja de roupas infantis, precisa considerar encargos trabalhistas.

O INSS patronal garante a contribuição previdenciária dos colaboradores. Já o FGTS corresponde a um percentual mensal depositado em nome do funcionário.

Esses valores precisam entrar no planejamento desde o início. Muitas lojas quebram não por falta de vendas, mas por não calcular corretamente os custos com equipe.

Uma dica importante é começar com uma estrutura enxuta. Com o crescimento das vendas, a contratação se torna mais segura.

Taxas municipais e alvarás

Além dos impostos principais, existem taxas municipais obrigatórias. Elas variam conforme a cidade, mas geralmente envolvem alvará de funcionamento, licença sanitária e taxa de fiscalização.

Esses valores não costumam ser altos, mas são indispensáveis. Sem essas autorizações, a loja pode sofrer multas ou até interdição.

Ao abrir uma loja de roupas infantis, vale verificar essas exigências com a prefeitura local. Isso evita problemas logo nos primeiros meses.

Imposto para MEI: atenção ao limite

Muitas pessoas começam como MEI por causa da simplicidade. Em alguns casos, isso funciona no início. Porém, o MEI possui limitações importantes.

O faturamento anual é limitado. Além disso, nem sempre o MEI consegue comprar diretamente no atacado com nota fiscal adequada.

Para quem deseja abrir uma loja de roupas infantis estruturada, o MEI costuma ser apenas um passo temporário. Com o aumento das vendas, o enquadramento precisa mudar.

Planejar essa transição evita dores de cabeça no futuro.

Como os impostos impactam a compra no atacado

Quem compra no atacado precisa entender que os impostos fazem parte do custo real da mercadoria. Ignorar isso compromete a margem.

Ao abrir uma loja de roupas infantis, você deve formar o preço considerando:

Valor da mercadoria
Impostos
Despesas fixas
Margem de lucro

Esse cálculo garante que o negócio se mantenha saudável e competitivo.

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A importância do contador desde o início

Nenhuma loja deveria ser aberta sem orientação contábil. Um contador ajuda a escolher o melhor regime, calcular impostos corretamente e evitar erros.

Ao abrir uma loja de roupas infantis, a escolha contábil certa vale mais do que qualquer economia inicial. Um erro nessa fase custa caro depois.

Trabalhar com clareza fiscal permite que você foque no que realmente importa: vender, comprar bem no atacado e crescer.

Considerações Finais

Entender os impostos é um dos passos mais importantes ao abrir uma loja de roupas infantis. Eles fazem parte da rotina do negócio e influenciam diretamente o lucro e a sustentabilidade da loja.

Quando você se antecipa, planeja corretamente e conhece suas obrigações, evita sustos e toma decisões mais seguras. Isso reflete em melhores compras, melhores preços e crescimento constante.

Depois de estruturar o lado fiscal, o próximo grande desafio é comprar bem. Trabalhar com fornecedores confiáveis, que ofereçam variedade, pronta entrega e suporte ao lojista, faz toda diferença.

Nesse cenário, vale a pena conhecer a Lambari Atacado, que atende lojistas de todo o Brasil com moda infantil no atacado, ajudando quem está começando e quem já está crescendo no varejo.

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